Outono é aqui, e do outro lado do mundo é primavera.
O tempo não esquece.
Misturar as estações sempre resulta em flores natimortas.
Tuesday, April 17, 2012
Friday, April 13, 2012
Os bichos os desenhos animados
O toque de sua pele me lembra dos bichos dos desenhos animados,
e eu nunca vou saber porque.
O beijo de sua boca me recorda alguma infância perdida tarde em uma praia distante,
e eu não sei de onde isso vem.
Você toda me remete apenas a você,
eu te amo e te espero para juntos fecharmos uma conta e abrir
sempre os balcões de onde nos debruçaremos a olhar a vida.
São Paulo, 7 abril de 2012
e eu nunca vou saber porque.
O beijo de sua boca me recorda alguma infância perdida tarde em uma praia distante,
e eu não sei de onde isso vem.
Você toda me remete apenas a você,
eu te amo e te espero para juntos fecharmos uma conta e abrir
sempre os balcões de onde nos debruçaremos a olhar a vida.
São Paulo, 7 abril de 2012
A doçura das desintrincadas tardes
A doçura destas desintrincadas tardes quentes
Quando a araponga bate ferro na modorra
E mosquitos zunem tontos, pasmos, inadequados no calor inesperado de abril,
E as roupas dormem sufocadas nos armários feito múmias,
Sao estas horas de versos disparatados nas quais você surge, um desengonço,
Caminhando trôpega com tuas pernas magras
Pisando impiedosa em meu coração.
Benvinda visão trêfega turva cristalina trovão rugindo em céu de brigadeiro.
Benvinda palpável imaterial realidade,
Benvinda aa minha vida cansada de tangencias.
SP, 10 de abril de 2012
Quando a araponga bate ferro na modorra
E mosquitos zunem tontos, pasmos, inadequados no calor inesperado de abril,
E as roupas dormem sufocadas nos armários feito múmias,
Sao estas horas de versos disparatados nas quais você surge, um desengonço,
Caminhando trôpega com tuas pernas magras
Pisando impiedosa em meu coração.
Benvinda visão trêfega turva cristalina trovão rugindo em céu de brigadeiro.
Benvinda palpável imaterial realidade,
Benvinda aa minha vida cansada de tangencias.
SP, 10 de abril de 2012
Para sempre
Sentir a tua pele alva
com o toque de meus dedos trêmulos,
misturar todos os sentidos,
te ouvir onde te vejo, te apalpar onde te cheiro,
te lamber onde te ouço.
São Paulo, 13 de abril de 2012
com o toque de meus dedos trêmulos,
misturar todos os sentidos,
te ouvir onde te vejo, te apalpar onde te cheiro,
te lamber onde te ouço.
São Paulo, 13 de abril de 2012
Monday, April 02, 2012
Tua voz
Tua voz inaugura meu dia já no começo da tarde,
tudo recomeça com esta luz que nuvem nenhuma mais bloqueia
e teu sorriso invade a sala onde logo tudo vai se chamar nosso,
a casa onde todos os teus cheiros vão pairar,
o espaço onde ensaiaremos dia a dia nossas danças,
o aprender eterno e amoroso dos gestos que se chamam vida.
São Paulo, 2 de abril de 2012
tudo recomeça com esta luz que nuvem nenhuma mais bloqueia
e teu sorriso invade a sala onde logo tudo vai se chamar nosso,
a casa onde todos os teus cheiros vão pairar,
o espaço onde ensaiaremos dia a dia nossas danças,
o aprender eterno e amoroso dos gestos que se chamam vida.
São Paulo, 2 de abril de 2012
Porque inauguras esse inusitado outono,
eu te amo.
Porque deitas suas folhas sobre minha relva,
sussurras em meus ouvidos sempre tão apaixonadamente,
te quero.
Porque o frio se aproxima, mas nós sabemos passar as estações,
porque elas se misturam como vinhas
que produzem os melhores dos melhores sonhos,
eu te desejo.
16.3.2012
eu te amo.
Porque deitas suas folhas sobre minha relva,
sussurras em meus ouvidos sempre tão apaixonadamente,
te quero.
Porque o frio se aproxima, mas nós sabemos passar as estações,
porque elas se misturam como vinhas
que produzem os melhores dos melhores sonhos,
eu te desejo.
16.3.2012
Agora que o tempo,
Ainda que ainda suspenso,
Começa a ditar esta simultânea marcha
de nossas vidas ambas;
Agora que adivinhamos
A hora vizinha de vivermos juntos,
Se juntam dentro de mim
as palavras todas que eu sempre quero tanto te dizer:
Janela, beiral, terra, chão batido, goiabeira,
pés descalços dedos teus pisando o quintal onde moram os desejos,
Pomar, frutas, tua rubra intimidade, sementes a plantar em teu regaço,
Espaço meu recôndito onde habito,
Teu olhar amplo para o céu ,
as mãos compridas compondo redondilhas,
Embrulhando com barbante tuas cantigas a enviar para mim pelos correios,
Tuas palavras que atravessam distancias toda noite,
A sonoridade inaudita de tuas vontades,
Caprichos de menina, conspícuos olhos de mulher,
Vem me banhar com tuas águas mornas,
Vem deitar teu esguio corpo junto ao meu,
Vem me ouvir falar em teu ouvido que te amo.
SP 28.3.2012
Ainda que ainda suspenso,
Começa a ditar esta simultânea marcha
de nossas vidas ambas;
Agora que adivinhamos
A hora vizinha de vivermos juntos,
Se juntam dentro de mim
as palavras todas que eu sempre quero tanto te dizer:
Janela, beiral, terra, chão batido, goiabeira,
pés descalços dedos teus pisando o quintal onde moram os desejos,
Pomar, frutas, tua rubra intimidade, sementes a plantar em teu regaço,
Espaço meu recôndito onde habito,
Teu olhar amplo para o céu ,
as mãos compridas compondo redondilhas,
Embrulhando com barbante tuas cantigas a enviar para mim pelos correios,
Tuas palavras que atravessam distancias toda noite,
A sonoridade inaudita de tuas vontades,
Caprichos de menina, conspícuos olhos de mulher,
Vem me banhar com tuas águas mornas,
Vem deitar teu esguio corpo junto ao meu,
Vem me ouvir falar em teu ouvido que te amo.
SP 28.3.2012
A vida sem você
Tiraram de mim meus piões, os fios de minhas pipas,
a caixinha de meus tocos de giz colorido
com os quais eu desenhava a amarelinha
para pular até o seu céu.
Me botaram sentado olhando pro cantinho da parede,
Eu que só faço te amar.
A vida longe de você nao presta.
março 2012
a caixinha de meus tocos de giz colorido
com os quais eu desenhava a amarelinha
para pular até o seu céu.
Me botaram sentado olhando pro cantinho da parede,
Eu que só faço te amar.
A vida longe de você nao presta.
março 2012
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