Sunday, May 20, 2012

Nada que eu me lembre, examinando as fatias de meu coração no tempo, que passasse remotamente perto do que eu sinto por você. Nada, nem ninguém, que houvesse me feito assim feliz, a enxergar a vida como um eterno céu róseo de outono, onde cores aquecem, onde a pálida luz nos ilumina sem fanfarras, festivais, sem exuberância (e onde, não obstante, há este tanto desejo tão presente). E é por adivinhar você assim, como as cores inesgotáveis de seus cabelos, é por ouvir todas as duas desencontradas vozes que eu amo você assim sem medida: não há centímetro, polegada, metro, acre, hectare que lhe meça, e você está em cada arfar de meu respiro, em cada passo de meus passos, em todas as vidas da minha vida. São Paulo, 19/5/2012

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