Wednesday, November 15, 2006

Como nos sonhos,
Detrás do rosto que nos olha não há ninguém.
Anverso sem reverso,
Moeda de uma só efígie, as coisas.
Essas misérias são os bens que o precipitado tempo nos deixa.
Somos nossa memória,
Somos este quimérico museu de formas inconstantes,
Esse montão de espelhos rotos.
(J.L. Borges)

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