Imaginemos que tua sede está longe de saciar.
Que eu me tornei uma água desejada, ainda que agora indigesta.
Mas que continuarei correndo, como cachoeiras, quedas d’água, meras gotas, colírio a semprer querer banhar teus olhos.
E continuarei brotando no fluxo espesso do gozo,
Te banhando toda de branco.
Imaginemos que tua pele possa receber meu toque e meu despejar de amor sobre ti.
Ou fingimos que nada imaginamos nestes lençóis sedentos de amor.
Zé Eduardo
Brasília 26/01/2007
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