Não é um verde da água,
nem de torneira, de mar, de rio,igarapés,
corredeiras, cachoeiras que despencam sobre mim
como teus cabelos,
nem das florestas densas que te cercam
contra tua teimosia de elas existirem.
É este verde que não defino,
que ninguém nunca poderia definir,
maravilhamento que escapa do que dele brilha e reluz.
É o verde de ti que culmina nos teus olhos,
o verde que queria deitado sobre mim sempre,
cor a se distribuir em luz de alvorada, anoitecer, tempo.
Zé Eduardo, 21.12.2007
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